Perco-me em mim
Deslizo num regaço de solidão
Calmo, fixo e vigente
Onde a alma esquece que a dor mente
Cai a cabeça sobre ombros encrespados
Acariciada por um fogo nublado de paixão
Que não funde pelo rosto a prata
Mais fortalece os lingotes do coração
Caminho num labirinto de ociosidade
Onde estou.....Para onde vou!
Passo certo? Destino incerto....
Perdido em mim com esta cabeça
Tudo em volta fosse assim
Para que uma saída aconteça
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
segunda-feira, setembro 27, 2004
segunda-feira, setembro 20, 2004
Deriva
Mergulho bem fundo
Nas águas que separam o mundo
Dou por mim afastando
Um mar cheio de encanto
Que nos troca os sentidos
Ocultando segredos profundos
Onde nenhum tesouro poderia encalhar
Tento eu clandestinamente naufragar
Corto entre marés que se enrolam
Formam um corajoso turbilhão
Que se parte contra mim
Caindo nas margens da profundidade
Soltando bijuteria, sentimentos e palavras
Que escrevo na agua
Guardando numa memória solúvel
O mar em si se afoga
E chora ao olhar para trás
Torna-se leve e macio
Por onde deslizo sublimado
Vendo uma superfície
Onde conheci tudo e o todo
Agora explicar
Nada mais do que nada
Nas águas que separam o mundo
Dou por mim afastando
Um mar cheio de encanto
Que nos troca os sentidos
Ocultando segredos profundos
Onde nenhum tesouro poderia encalhar
Tento eu clandestinamente naufragar
Corto entre marés que se enrolam
Formam um corajoso turbilhão
Que se parte contra mim
Caindo nas margens da profundidade
Soltando bijuteria, sentimentos e palavras
Que escrevo na agua
Guardando numa memória solúvel
O mar em si se afoga
E chora ao olhar para trás
Torna-se leve e macio
Por onde deslizo sublimado
Vendo uma superfície
Onde conheci tudo e o todo
Agora explicar
Nada mais do que nada
domingo, setembro 19, 2004
Existencial
Busco um bolso imaginário
Onde tenho a minha identidade
Um documento fraccionário
Contendo uma grande verdade
Procuro na minha razão
Um feitiço que liberte fantasmas
Procurar no óbvio o condão
Do mundo se defender sem armas
Sinto a roda dos sentimentos
Brincar com a minha vontade
Dizendo que o elo que parte em mim
É o amor, a mais pura felicidade
Onde tenho a minha identidade
Um documento fraccionário
Contendo uma grande verdade
Procuro na minha razão
Um feitiço que liberte fantasmas
Procurar no óbvio o condão
Do mundo se defender sem armas
Sinto a roda dos sentimentos
Brincar com a minha vontade
Dizendo que o elo que parte em mim
É o amor, a mais pura felicidade
sexta-feira, setembro 17, 2004
Tempos felizes que vivam
Agora
Perdi a memória
Alguém o disse no tempo
Tudo isto fica para a História
Um gesto, uma cor, um pensamento
Minto
Se sei para onde vou
Se tudo são retalhos do passado
Um futuro onde tudo balança
Num desejo equilibrado
Sem
Água que me lave a razão
Uma corda sufoca-me a vontade
De levar a mão ao coração
Buscando uma estranha saudade
Ter
Nunca alguma necessidade
Agarrar o barro do mundo
Molda-lo na felicidade
Dar-lhe um verdadeiro fundo
Perdi a memória
Alguém o disse no tempo
Tudo isto fica para a História
Um gesto, uma cor, um pensamento
Minto
Se sei para onde vou
Se tudo são retalhos do passado
Um futuro onde tudo balança
Num desejo equilibrado
Sem
Água que me lave a razão
Uma corda sufoca-me a vontade
De levar a mão ao coração
Buscando uma estranha saudade
Ter
Nunca alguma necessidade
Agarrar o barro do mundo
Molda-lo na felicidade
Dar-lhe um verdadeiro fundo
quinta-feira, setembro 16, 2004
Alma Mater
Minha mãe
Mãe natureza
Fonte de vida
Meu estado de pureza
Cresço em ti
Perdido na idade
Dá-me o teu amor
Oferece-me a eternidade
Vivo nos teus braços
Alimento-me do teu leite
Sorrio para o prazer dos teus olhos
Vendo-me por ti aceite
Perdoas o que faço
Quando te envelheço e torno-te febril
Não vês sina nem pecado
Mas um desejo que repetirias por mil
Mãe natureza
Fonte de vida
Meu estado de pureza
Cresço em ti
Perdido na idade
Dá-me o teu amor
Oferece-me a eternidade
Vivo nos teus braços
Alimento-me do teu leite
Sorrio para o prazer dos teus olhos
Vendo-me por ti aceite
Perdoas o que faço
Quando te envelheço e torno-te febril
Não vês sina nem pecado
Mas um desejo que repetirias por mil
segunda-feira, setembro 13, 2004
Ser
A todos nós peço
Esbocemos um pequeno gesto
Um traço do nosso amor
Para um mundo quase sem cor
Não procuremos tão longe
Aquilo aqui tão perto
Dar á vida um coração
Um dilúvio a um deserto
Sejamos vagas de esperança
Tempestades de vontade
Que levem o próximo a bom porto
Num barco chamado felicidade
Cada dia mais forte
Pois não existe o que chamamos sorte
Quando lutamos até sentir a dor
Por um mundo com mais amor
Esbocemos um pequeno gesto
Um traço do nosso amor
Para um mundo quase sem cor
Não procuremos tão longe
Aquilo aqui tão perto
Dar á vida um coração
Um dilúvio a um deserto
Sejamos vagas de esperança
Tempestades de vontade
Que levem o próximo a bom porto
Num barco chamado felicidade
Cada dia mais forte
Pois não existe o que chamamos sorte
Quando lutamos até sentir a dor
Por um mundo com mais amor
quinta-feira, setembro 09, 2004
Night
She called me before dawn
Took me to a place lost in her
Taught me more than fly
She let me go far than the sky
Showed the diamonds hidden in her heart
The love stone between millions of stars
Burned me with the fire on her hands
Like the hottest summer sand
Than took me to nowhere
Laid me on her breast full of wind
Tenderly, putted her dark fingers on my face
Sweeping any kind of sadness trace
She´s my misterious mistress
Forever mine
Less it glitters
When you try to make her shine
Took me to a place lost in her
Taught me more than fly
She let me go far than the sky
Showed the diamonds hidden in her heart
The love stone between millions of stars
Burned me with the fire on her hands
Like the hottest summer sand
Than took me to nowhere
Laid me on her breast full of wind
Tenderly, putted her dark fingers on my face
Sweeping any kind of sadness trace
She´s my misterious mistress
Forever mine
Less it glitters
When you try to make her shine
segunda-feira, setembro 06, 2004
Intro Reality
Que vontade, que contrariedade
Que sinto nesta verdade
Uma causa, um sintoma patriótico
Revitaliza o que é catastrófico
Heróis deste meio mundo
Peca por não ter fundo
Onde tudo é um nada limitado
A lua um sol disfarçado
Eclipsando os poucos inocentes
Perdidos em campos indecentes
Tudo gente de boas intenções
Que concretizam as más acções
No coração da mãe da humanidade
Cuja dor é a pura realidade
As forças da vida que hesitam
Perante sombras iluminadas
O homem e as suas obras criadas
A plástica da outrora natureza
Cortes sem dó cheios de frieza
Gelando até mesmo a nossa tristeza
Que sinto nesta verdade
Uma causa, um sintoma patriótico
Revitaliza o que é catastrófico
Heróis deste meio mundo
Peca por não ter fundo
Onde tudo é um nada limitado
A lua um sol disfarçado
Eclipsando os poucos inocentes
Perdidos em campos indecentes
Tudo gente de boas intenções
Que concretizam as más acções
No coração da mãe da humanidade
Cuja dor é a pura realidade
As forças da vida que hesitam
Perante sombras iluminadas
O homem e as suas obras criadas
A plástica da outrora natureza
Cortes sem dó cheios de frieza
Gelando até mesmo a nossa tristeza
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